old faithfull
comprei bilhete para, finalmente, poder ver o john zorn. vi o john zorn. o john zorn não tocou. foi dos melhores concertos que alguma vez vi.
era noite de gainsbourg. juntaram-se os amigos da tzadik e pumba, puseram o gaijo das orelhas grandes às voltas na cova. e eu vou pôr links nos nomes, para evitar que sobregarreguem o google com as mesmas pesquisas elucidativas que tive que fazer.
veio o cyro baptista, veio uma gaija chamada jennifer, à qual passarei a me referir como "a despropositada" com os seus elysian fields, veio o marc ribot transformar um peixe violento num punk lo-fi de garagem que soava como se saído de uma cassete de crómio emperrada num auto-rádio dum starlett, que com mais 3 guitarras em cima ainda soava a ciccione youth, isto acrescido do detalhe de todos os músicos executantes dessa punkada suja estarem sentados, e a bateria ocupada por um dos melhores bateristas que alguma vez vi, de nome ches smith. respira, nuno. segue.
depois do senhor ribot me ter provocado um ligeiro nervosismo ao anunciar que a marianne faithfull estava sentada algures na sala, entrou em palco um tomate do john lennon. bem, quer dizer, tecnicamente não. mas quase. o sean lennon, que em tempos nadou no testículo, esquerdo ou direito escolhei vós, do melhor músico alguma vez assassinado em território americano fez um beat-box catita que me leva a concluir que tudo é possível nesta era de esperança e mudança. e tocou guitarra e cantou e se não fossem os pulinhos irritantes, na parte do irritante sai à mãe o rapaz, teria deixado "a despropositada" como detentora do título de personagem mais deslocada do momento tous avec john zorn que o programa anunciava em que o senhor cujo nome estava escrito no bihete subiu ao palco para berrar ao microfone, fazer de maestro de 20 marmanjos e transformar esta (ver ali em baixo) coisa uma vez feita para e pela brigitte bardot parecer menos surreal. isto tudo enquanto um gaijo com a cabeça muito pequenina saltitava pelo palco e fazia "péum" em tudo o que podia. e eu berrava "i gotta have more cowbell!!"
depois do senhor ribot me ter provocado um ligeiro nervosismo ao anunciar que a marianne faithfull estava sentada algures na sala, entrou em palco um tomate do john lennon. bem, quer dizer, tecnicamente não. mas quase. o sean lennon, que em tempos nadou no testículo, esquerdo ou direito escolhei vós, do melhor músico alguma vez assassinado em território americano fez um beat-box catita que me leva a concluir que tudo é possível nesta era de esperança e mudança. e tocou guitarra e cantou e se não fossem os pulinhos irritantes, na parte do irritante sai à mãe o rapaz, teria deixado "a despropositada" como detentora do título de personagem mais deslocada do momento tous avec john zorn que o programa anunciava em que o senhor cujo nome estava escrito no bihete subiu ao palco para berrar ao microfone, fazer de maestro de 20 marmanjos e transformar esta (ver ali em baixo) coisa uma vez feita para e pela brigitte bardot parecer menos surreal. isto tudo enquanto um gaijo com a cabeça muito pequenina saltitava pelo palco e fazia "péum" em tudo o que podia. e eu berrava "i gotta have more cowbell!!"
4 comentários:
Escreveste desprositada propositadamente ou despropositadamente?
E que se foi proprositado, mais a baixo escreveste despropositada referindo-te à mesma pessoa.
Qual das palavras foi de proposito?
Ficou me a doer a cabeça...
Ja vi que emendaste, assim que presumo tenha sido apenas um despropositado ataque de escrelexia.
correndo o risco de parecer a desproposito: num habia necessidade... z.
:D
:P
:D
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