gréve, dia VII
aproveito uma pausa no assobiar dos obuses para me despedir de ti. não se ouve uma palavra. não me lembro de piscar os olhos. ninguém se mexe à minha volta. a luz dos foguetes de sinalização lançados pelos feridos que todos decidimos ignorar torna tudo imóvel. nada se mexe. os 3 segundos entre o acidente e o primeiro "fodasse" esticam-se por horas. doem-me os braços. doem-me de estar quieto, à espera do fim. será que já ac
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